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ARTº DO ESPACIALISTA
Os Espacialistas
O trabalho d’Os Espacialistas desenvolve-se partir de um conjunto de exercícios ginásticos de espaço, de reconhecimento e de essencialização das figuras - constantemente transformadas em sistemas de medi(a)ção entre o espaço e o corpo.
O coletivo de arquitetos intensifica os elementos do abecedário arquitectónico de construção do espaço: cantos, esquinas, paredes, portas e janelas, pavimentos, tetos, escadas e poços, através da criação de um conjunto de eventos ficcionais que se constituem como novas formas e narrativas de ocupação e imaginação, esquecimento e memória do espaço público encontrado, capturados sob a forma de esquissos fotográficos. A obra de instalação Artº do Espacialista que se insurge frente a frente com o edifício da Assembleia da República, exibindo o Art. 8º do Diário do Espacialista, é um projeto pensado e criado em estreita colaboração entre o curador Sérgio Azevedo e o coletivo (autor prévio destas imagens), específicamente para o contexto do programa de arte na cidade Critical Cities. Esta peça de comunicação dá forma ao extenso conjunto de “Artigos” do Espacialista - que regem as leis universais do homem e mulher Espacialistas – e que os arquitetos vêm criando e colecionando nas últimas páginas dos seus Diários do Espacialista (publicações regulares do coletivo) tornando-se agora, pela primeira vez, um objeto de instalação visto como uma obra de arte/comunicação no espaço urbano. Artº do Espacialista é então uma peça gráfica bidimensional, criada sob adaptação do grafismo dos artigos do Diário da República, que aparece na cidade enquanto elemento de comunicação e sensibilização para a consciência e educação espacial de quem a habita ou nela circula. Posicionando-se de frente para o edifício da Assembleia da República, este objeto aciona um conjunto de relações que vão para além das suas caraterísticas instalatórias, formais ou materiais enquanto dispositivo, ocupando o seu espaço de manifesto e abrindo caminho para que cada observador determine as restantes e infinitas leis da relação entre o seu próprio corpo e o espaço que o envolve. |
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